É um ramo da odontologia, que se destina ao tratamento de ausências dentárias na mandíbula e/ou na maxila, através de reabilitações protéticas suportadas ou retidas por implantes dentários. No Brasil, diferentemente de outros países é uma especialidade da odontologia RESOLUÇÃO CFO 168/90.
Tem como objetivo a implantação na mandíbula e/ou na maxila, de materiais e aloplásticos destinados a suportar próteses unitárias ou múltiplas, parciais ou totais, removíveis ou fixas. Ao redor do titânio ocorre a osseointegração, que é caracterizada pela formação de tecido ósseo, que irá incorporar este material ao organismo. E, é extremamente importante, que o tecido ósseo mantenha-se preservado, até mesmo quando o implante dentário esteja sendo submetido aos esforços mastigatórios.
A integração óssea deve-se a incapacidade do nosso organismo em detectar o titânio intra-ósseo; devido às suas características bio-inertes (ao se expor ao ar, a superfície do titânio se transforma em óxido de titânio), portanto, geralmente, não acontece a formação de tecido fibroso em volta do implante, permitindo assim o crescimento ósseo ao redor do mesmo, estando em contato íntimo osso e implante.
O descobridor da osseointegração foi o médico sueco Per-Ingvar Brånemark; ao inserir câmaras de titânio na fíbula de coelhos em suas experiências, relatou certa dificuldade na hora de removê-las, e ao estudá-las notou a intimidade entre osso e titânio. Bränemark faleceu em 20 de Dezembro de 2014 de complicações relativas a um infarto cardíaco aos 85 anos em Gotemburgo, na Suécia.